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JÚRI POPULAR

Acusados da morte de advogado em Aruanã vão a júri popular nesta quinta (25)

Segundo irmã da vítima, Hailanny Brasiel Chaves, julgamento é aguardado há mais de quatro anos e família aguarda sentença condenatória

Os acusados da morte do advogado Hans Brasiel da Silva Chaves vão a júri popular, em Aruanã, no oeste goiano, nesta quinta-feira (25). Serão julgados o advogado Adelúcio Lima Melo, o aviador Wuandemberg Alvares Farias Silva, conhecido Vandim, amigo de Adelúcio, apontados como mandantes, e Rafael Alves da Silva, executor do crime.

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Segundo a irmã da vítima, Hailanny Brasiel Chaves, o julgamento é aguardado há mais de quatro anos e a família aguarda a sentença condenatória para conseguir seguir em frente. Ao Mais Goiás, Hailanny contou que a família sofre ameaças constantemente tendo, inclusive, que mudar de endereço três vezes nos últimos quatro anos

“Nada vai trazer o Hans de volta para o convívio da família e amigos, mas a expectativa de que todos os envolvidos serão julgados e condenados conforme os crimes cometidos já basta para que os corações se acalmem e que a tão esperada justiça seja feita”, disse a irmã de Hans.

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Hailanny ressaltou que o sentimento de ficar cara a cara com os acusados é uma mistura de raiva com medo. “Raiva porque até hoje ninguém consegue entender os motivos que levaram a morte do Hans e medo porque os acusados são pessoas extremamente perigosas ainda que presos”.

Rivalidade

O crime ocorreu em fevereiro de 2020. De acordo com a denúncia realizada pelo promotor de Justiça Augusto Moreno Alves, o advogado Adelúcio atuava na comarca de Aruanã, principalmente na área criminal. No entanto, teria se sentido incomodado com a chegada de Hans ao município, que também atuava em causas criminais.

A denúncia apontou que, em agosto de 2018, Hans firmou um contrato com um ex-cliente de Adelúcio e obteve a soltura dele. A situação gerou uma discussão entre os advogados e uma ameaça de morte feita por Adelúcio no interior do Fórum de Aruanã. Conforme a acusação, Adelúcio agenciou pessoas para matar Hans, mas não teve êxito.

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Após não obter sucesso na primeira tentativa de homicídio, Adelúcio teria arquitetado uma nova forma de matar Hans. Dessa vez, ele teria contado com o auxílio de Wuandemberg Silva, que entrou em contato com Rafael e ofereceu R$ 7 mil para que ele matasse a vítima.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) explicou que os mandantes do crime combinaram com Rafael que, caso fosse preso, deveria alegar que o crime foi ordenado por uma facção criminosa, pois a vítima não cumpria com contratos. Adelúcio já havia protocolado representações da mesma natureza contra Hans.

Execução

De acordo com o órgão, no dia da execução Rafael foi levado até uma panificadora onde Hans costumava tomar café da manhã para conhecer o alvo. Em seguida, recebeu uma ligação de Adelúcio confirmando que Hans estava no escritório dele e que o crime deveria ser realizado naquele momento.

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Após chegar no escritório, Rafael entrou na sala de Hans com uma arma de fogo e efetuou diversos disparos na direção dele. Um dos disparos atingiu uma cliente do advogado na perna. Em seguida, fugiu do local com a ajuda de um adolescente, mas foi preso em flagrante pela Polícia Militar.

Adelúcio, Wuandemberg e Rafael foram denunciados por homicídio triplamente qualificado e corrupção de menor de 18 anos. Além disso, Adelúcio e Wuandemberg também responderão pelo crime de coação. Vale destacar que Adelúcio também responderá por falsidade ideológica. 

O Mais Goiás não localizou a defesa dos acusados. O espaço está aberto. 

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