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SAÚDE

Dívida trabalhista do HMAP está sendo auditada, diz prefeitura a ex-funcionários

Prefeitura afirma que a prestação de contas sobre a aplicação dos recursos pelo Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH)

Oito médicos ligados à CSMED se reuniram com representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia na manhã desta quarta-feira (20). Eles exigem rees para pagamentos de salários atrasados por serviços prestados durante os meses de abril e maio deste ano para o Hospital de Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP). A prefeitura afirma que a prestação de contas sobre a aplicação dos recursos pelo Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), Organização Social que fazia a gestão da unidade de saúde, está sendo avaliada por equipe de auditoria externa.

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Os funcionários da CSMED, empresa contratada pelo IBGH para prestação de serviços no HMAP, questionam os rees realizados pela prefeitura à OS. Segundo uma médica que não quer se identificar, a prefeitura dá respostas evasivas sobre quanto foi reado para pagamento de pessoal. Além disso, os valores não foram publicados no site da prefeitura, o que inviabiliza a checagem.

“Nos falaram que apenas 8% dos rees foram realizados, fruto de contas já auditadas pela equipe contratada”, diz a médica. “Além disso, questionamos o motivo de se fazer auditoria somente após a mudança da gestão do HMAP e em ano eleitoral. Recebemos como resposta que se quisermos receber teremos que judicializar a questão”, critica.

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Falta de pagamentos

Ao todo 426 funcionários terceirizados prestavam serviços ao HMAP. São 79 médicos, 180 técnicos, 24 assistentes sociais, 7 dentistas, 45 enfermeiros, 39 fisioterapeutas, 21 fonoaudiólogos, 15 nutricionistas e 16 psicólogos. A CSMED chegou a realizar o pagamento de abril e para 180 funcionários contratados  CLT, viabilizado a partir de empréstimos bancários, para evitar ações trabalhistas.

No entanto, a empresa diz que os valores não foram suficientes para pagar os médicos em abril e maio. E equipe multidisciplinar em maio.

Rees

Ofício do IBGH, datado de 29 de junho, aponta que no dia 7 daquele mês, a partir do ree de R$ 7.025.771,43, havia o saldo de R$ 8.388.719,24 em três contas bancárias, que foram utilizados, segundo a OS, para pagamentos da folha de pagamento de maio de 2022, férias, FGTS sobre a folha de maio e rescisões. Além disso, para pagamento das rescisões e avisos indenizados, tributos e parcelamentos.

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A OS ainda solicitou ree imediato no valor de R$ 3.533.493,10 para pagamento de folha, rescisões e outros encargos.

O HMAP era gerido pelo Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH) até o dia 2 de junho e foi assumido pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein.

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