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CASO ESNEY

Pastor de Goiânia suspeito de crimes sexuais pede afastamento da igreja

Defesa afirma que ele quer preservar os companheiros de congregação

Pastor de Goiânia suspeito de crimes sexuais pede afastamento da igreja
O pastor Esney Martins é investigado por violência sexual contra duas mulheres e uma adolescente, em Goiânia (Foto: reprodução)

O pastor Esney Martins da Costa pediu afastamento da Igreja Evangélica Renascendo para Cristo, em Goiânia, enquanto é investigado em dois inquéritos policiais pela suspeita crimes sexuais. Ele foi substituído pelo vice-presidente, pastor Tarcísio.

A confirmação foi dada pela advogada de Esney, Rosângela Magalhães. Segundo ela, ele pediu o afastamento para preservar os próprios companheiros. Até o momento, seis mulheres procuraram a Defensoria Pública (DPE-GO) para denunciar o religioso. Contudo, ele é alvo – atualmente – de dois inquéritos, como já citado acima. À Polícia, ele negou os crimes.

Ao Mais Goiás, Rosângela diz que o próprio Esney se ofereceu para falar sobre os inquéritos. Na Delegacia Especializada de Proteção à Mulher (Deam) ele já foi ouvido, inclusive. No segundo caso, na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), de acordo com a defensora, ainda faltam algumas diligências, mas ele também se antecipou para falar.

Ela ressalta, inclusive, que houve pedido de prisão preventiva, mas esta foi negada, o que ela vê como ponto positivo. “O juiz disse que não houve fato praticado com violência e os [supostos] fatos não apresenta contemporaneidade, ou seja, não cumprem requisitos da prisão preventiva.”

Ainda segundo Rosângela, Esney está à disposição das autoridades “e sempre esteve” em todos os casos que a justiça chamar. “Mas a família está muito abalada. Muitas vezes, as informações são espetacularizadas e isso traz sofrimento para quem não tem nenhum envolvimento direto“, lamenta.

A advogada Rosângela Magalhães disse que enviaria uma nota oficial sobre o assunto, mas até o fechamento desta matéria não houve retorno. O espaço segue aberto e essa matéria poderá ser atualizada.

Investigação

Ao todo, dois inquéritos policiais foram instaurados para apurar os crimes. Um deles na Deam e o outro na DPCA. Segundo a Polícia Civil, vítimas e o suspeito já foram ouvidos. Ambos processos estão em fase final de conclusão.

O caso chegou até à corporação por intermédio da Defensoria Pública. Um servidor do órgão, que também é frequentador da Igreja Evangélica Renascendo para Cristo, ouviu relatos das vítimas e as orientou a buscar atendimento no Núcleo Especializado de Defesa e Promoção dos Direitos da Mulher (Nudem).

No dia 2 de junho, as vítimas formalizaram a denúncia na Polícia Civil.