Carregando anúncio...
Não foi possível carregar o anúncio
Abusos

Sobe para 52 número de casos investigados contra maior estuprador em série de Goiás

Desde que preso, cinco mulheres já procuraram a Polícia para relatar abusos sexuais e atribuí-los a Wellington

Subiu de 47 para 52 números de casos de abusos sexuais investigados contra o maior estuprador de Goiás. Desde quinta-feira (19), quando Wellington Ribeiro da Silva, de 52 anos, foi preso e os crimes divulgados, cinco mulheres procuraram a Polícia para relatar os abusos praticados pelo detido. Até agora, 22 estupros foram confirmados por meio de exames de DNA.

Carregando anúncio...
Não foi possível carregar o anúncio

Segundo informações readas pela responsável por apurar os crimes, delegada Ana Paula Machado, as mulheres já haviam registrado boletim de ocorrência à época dos abusos. Depois da divulgação das imagens do suspeito, porém, as vítimas procuraram a delegacia para também atribuir os crimes a Wellington.

“Esses crimes já estavam sendo investigados porque as vítimas já haviam denunciado. Agora daremos continuidade às apurações para verificar se ele é realmente o autor”, disse a delegada.

Carregando anúncio...
Não foi possível carregar o anúncio

Duas das cinco novas vítimas ouvidas pela Polícia afirmaram que os crimes ocorreram em Goiânia. Antes disso, a corporação havia confirmado atuação do criminoso em Aparecida de Goiânia, Hidrolândia, Abadia de Goiás e Bela Vista.

Relatos semelhantes

De acordo com Ana Paula, os relatos das cinco mulheres são semelhantes aos estupros já atribuídos ao suspeito. “As vítimas falaram que ele estava de moto e capacete e agia em lugares com pouca iluminação. Elas estiveram na Delegacia e fizemos o termo de reconhecimento por meio da foto em que ele usa capacete”, contou.

A forma como os crimes ocorreram também é semelhante ao de casos já confirmados pela corporação. “Elas falaram que o homem anunciava assalto, pegava o celular e ordenava que elas subissem na moto. Depois ia para um lugar afastado e escuro e cometia o abuso. Ele sempre usava o capacete para não ser reconhecido”, disse.

Carregando anúncio...
Não foi possível carregar o anúncio

Conforme a delegada, o material genético colhido das vítimas na época em que fizeram exame de corpo de delito será confrontado com o de Wellington. “Vamos comparar os exames de DNA para confirmar ou não a autoria do suspeito”.

Ficha extensa

Há pelo menos 22 anos, segundo a Polícia Civil (PC), Wellington Ribeiro comete crimes em diferentes partes do Brasil. Em 1997, em Rondonópolis, no Mato Grosso, ele matou e degolou a mulher, com quem morava na época, e as duas filhas dela. Já no ano de 2011, ele foi preso em Goiás depois invadir uma residência e estuprar uma mulher e a filha dela de apenas cinco meses. Naquele ano, porém, como já havia sido condenado há 52 anos pelo triplo homicídio cometido em 1997, Wellington foi transferido para o Mato Grosso, de onde conseguiu fugir da cadeia em 2013.

De volta à Goiás, ainda conforme apontam as investigações conduzidas por uma força tarefa montada pela PC, Wellington Ribeiro teria estuprado pelo menos 47 mulheres, grande parte delas com idades entre 12, 13 e 14 anos. Uma das vítimas, com 12 anos, chegou a reconhecer o suspeito. Ela foi abordada após sair de uma igreja em Aparecida de Goiânia na noite de 31 de dezembro de 2018.

Carregando anúncio...
Não foi possível carregar o anúncio

Caso seja confirmada a participação de Wellington Ribeiro nos 47 casos em que está sendo investigado, ele ultraará Wanderson Alves de Carvalho, o “Dentinho”. O criminoso foi preso em julho de 2004 em Goiânia e que ainda hoje cumpre pena no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia por ter estuprado quase 30 mulheres.

Carregando anúncio...
Não foi possível carregar o anúncio