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Proteção à criança e adolescente

Nova Lei do Esporte sancionada por Lula condiciona recursos a ações conta abuso sexual

Legislação vai obrigar as organizações a adotarem medidas que garantam o cuidado e integridade de crianças e adolescentes

A nova lei do esporte sancionada pelo presidente Lula da república prevê que as entidades esportivas só vão receber recursos públicos se assumirem o compromisso e adotarem medidas para combater a violência sexual de crianças e adolescentes. A sanção foi assinada por Lula na última sexta-feira (22/11), com a  presença do ministro do esporte, André Fufuca.

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Com o texto sancionado, a Lei Geral do Esporte vai sofrer alterações, e as entidades esportivas vão precisar e cumprir um termo de compromisso de adoção de medidas para proteção de crianças e de adolescentes contra abusos e quaisquer formas de violência sexual. Somente com essa condição a transferência de recursos públicos vai ser destinado para a entidade.

Entre as ações previstas estão:

  • apoio a campanhas educativas que alertem para os riscos da exploração sexual e do trabalho infantil; 
  • qualificação dos profissionais envolvidos no treinamento esportivo de crianças e de adolescentes para a atuação preventiva e de proteção aos direitos de crianças e de adolescentes; 
  • adoção de providências para prevenção contra os tráficos interno e externo de atletas; 
  • a instituição de ouvidoria para recebimento de denúncia de maus-tratos e de exploração sexual de crianças e de adolescentes;
  • esclarecimento aos pais acerca das condições a que são submetidos os alunos das escolas de formação de atletas destinadas a crianças e a adolescentes.

Se a instituição descumprir as determinações previstas, poderá ser suspensa da transferência de recursos públicos, e em caso de patrocínio, o contrato será encerrado. A lei a a valer a partir de 22 de maio de 2025, seis meses depois da data oficial de publicação.

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“Nós construímos uma proposição para dizer que as entidades esportivas só recebem recursos públicos se se comprometerem com a defesa de direitos de crianças e adolescentes e o combate à violência sexual”, afirmou a deputada federal Erika Kokay, autora do proposição.

Com informações da Agência Brasil.

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