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ATLETISMO

Rafael Pereira lidera geração mais rápida do Brasil nos 110m com barreiras

Rafael Pereira estará em ação no Mundial de Oregon, nos Estados Unidos, a partir do dia 15 de julho

O atletismo brasileiro vai levar para o Campeonato Mundial de Oregon, nos Estados Unidos, que começa no dia 15, a sua melhor geração de atletas nos 110m com barreiras. Rafael Pereira, Gabriel Constantino e Eduardo de Deus vêm acumulando bons resultados e superaram um recorde no Troféu Brasil que já durava quase 20 anos.

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Na final da prova no XLI Troféu Brasil Loterias Caixa Interclubes de Atletismo, no Rio, na semana ada, os três pulverizaram o melhor tempo da história do campeonato de 13s34. A marca persistia desde 2005. No torneio, os três ratificaram o índice de 13s32 exigido pela federação internacional de atletismo (World Athletics).

Rafael conquistou o bicampeonato no torneio com 13s17, novo recorde brasileiro e sul-americano. Com o tempo, o atleta do clube Clã Delfos-MG subiu da 13.ª para a sexta marca no ranking da World Athletics. Na Europa, ele já tinha conseguido correr em três provas abaixo de 13s30, entre elas a prata no Meeting de Paris, em etapa da Diamond League, com 13s25. “O recorde não deixou de ser uma surpresa. Melhorei três vezes este ano meu recorde pessoal, a última na etapa de Paris da Liga Diamante, onde corri 13s25”, afirmou Rafael.

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O segundo colocado foi Gabriel Constantino (ICB-RJ), com 13s23. Ele era o recordista anterior (brasileiro e sul-americano) com 13s18, tempo conquistado em Székesfehérvár, na Hungria, em 2019. Eduardo de Deus (CT Maranhão-MA) ficou em terceiro lugar, com 13s27.

O trio já superou as marcas de atletas importantes na história da prova. Entre 2000 a 2008, o Brasil tinha, até então, os donos dos melhores tempos do atletismo nacional. Eram eles: Márcio Simão (13s38); Matheus Inocêncio (13s34) e Redelen Melo dos Santos (13s29). Hoje, Eduardo (13s27), Gabriel (13s19) e Rafael (13.17) superaram essas marcas.

“Esta é sem dúvida a melhor geração do Brasil na prova”, afirma Cleberson Lopes Yamada, especialista em atletismo e técnico dos 400m sobre barreiras nos Jogos do Rio 2016. “Acho que os três devem ir para a semifinal no Mundial. As maiores chances de chegar à final são do Rafael pelos resultados que ele vem conquistando. Ele competiu com os melhores na Europa e foi bem. Isso é consistência”, completa.

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O especialista opina que a colocação de Rafael, Gabriel e Eduardo entre os 10 ou 15 do mundo já seria espetacular para o atletismo brasileiro. “Meu sonho imediato é disputar a final do Mundial e tentar brigar por uma medalha. Depois, claro, é participar da Olimpíada de Paris, em 2024”, disse Rafael, que representou o Brasil nos Jogos de Tóquio e chegou às semifinais.

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