Carregando anúncio...
Não foi possível carregar o anúncio
Presidenciáveis 2018

PDT oficializa Ciro Gomes como candidato à Presidência nas eleições 2018

Ciro não improvisou no discurso e continuou mandando sinais ao Centrão

O PDT oficializou, nesta sexta-feira, 20, a candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República nas eleições 2018 na sede do partido em Brasília. Diante da militância e sem a presença de dirigentes de outros partidos, Ciro não improvisou no discurso e continuou mandando sinais ao Centrão – pregando o rigor no ajuste fiscal, mudanças na segurança pública e um olhar para classe média. Ainda assim, ironizou as críticas recebidas por suas ideias econômicas e procurou enaltecer a figura de Leonel Brizola como referência de sua campanha.

Carregando anúncio...
Não foi possível carregar o anúncio

Logo no início de sua fala, Ciro fez do mote “o Brasil precisa mudar” uma constante do discurso. Cuidadoso, Ciro tentou se mostrar conciliador . “ É preciso Respeitar as diferenças, fim da cultura de ódio, acabar com o brasileiro sendo ferido por outro brasileiro na internet. Ninguém é dono da verdade.”

Sobre a fama de cabeça quente e explosivo, Ciro também pareceu querer se explicar: “Minha ferramenta é minha palavra, falo 10 horas por dia, cometo erros, mas nenhum deles por desonestidade intelectual”.

Carregando anúncio...
Não foi possível carregar o anúncio

Ele não deixou de responder, no entanto, as críticas que recebeu do mercado financeiro por algumas de suas propostas. “Essa gente quebrou o nosso País a pretexto de austeridade. Querem matar o carteiro para que o povo brasileiro não leia a carta”, disse antes de fazer referência ao montante pago em juros de dívida pública. “Que me persigam, mas somente com juros, este ano, gastaram R$ 380 bilhões. É difícil explicar ao povo, mas a sociedade brasileira está devendo R$ 5 trilhões ao baronato”, complementou.

As referências de Ciro Gomes ao pagamento de juros da dívida é um dos fatores que assusta os agentes econômicos do mercado financeiro e teria provocado um recuo por parte dos partidos que formam o chamado “centrão”, que negociava aliança com sua campanha.

Após ironizar esse aspecto, Ciro voltou a enfatizar que estará ao lado dos mais pobres e da classe média. O candidato prometeu olhar as contas públicas “com lupa. “O governo esfola o povo trabalhador com um sistema de impostos injusto e perverso. Povo e classe média já pagaram demais. A classe média paga dobrado para viver no País e o Estado não devolve serviços de qualidade. Quem tem de pagar agora é o governo e o mundo mais rico. “Não falo do mundo mais rico com preconceito, não vamos sair dessa situação com o ‘nós contra eles'”.

Carregando anúncio...
Não foi possível carregar o anúncio

No discurso, Ciro falou, sem detalhar, os 12 eixos de sua campanha. Além de emprego, saúde e educação, o candidato focou em segurança pública – tema que tem sido o forte de candidatos de outro campo político.

Carregando anúncio...
Não foi possível carregar o anúncio