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Direitos Humanos

Comissão Interamericana será informada sobre violações no Brasil

Integrantes citam os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além do ataque à caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

O Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) manifestou nessa quinta-feira (12) preocupação com o aumento de denúncias de violações e o acirramento do discurso de ódio e violência presentes nos últimos dias no país, assim como a militarização da política. O alerta será remetido em forma de ofício, no próximo mês, à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), com sede em Washington (EUA). Nele, haverá uma avaliação sobre os direitos humanos no Brasil.

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Como exemplos, integrantes do conselho citam os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, além do ataque à caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Laranjeiras do Sul (PR).

O CNDH pode aplicar sanções, como advertência, censura pública e recomendar o afastamento de cargos, a suspensão de verbas, auxílios e subvenções a entidades com condutas contrárias aos direitos humanos. Com base nessas atribuições, o conselho enviará os ofícios e fará advertências às autoridades responsáveis.

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Direitos

A presidente do CNDH e defensora pública federal, Fabiana Severo, ressaltou que o Estado Democrático de Direito deve preservar os direitos civis e políticos, assim como a liberdade de expressão e de manifestação.

“[Preocupa] o crescimento das agressões, as tentativas de silenciar o debate público, amplo, democrático, gerando todo esse ambiente de promover ameaças, insegurança e uma política de medo”, disse Fabiana.

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O vice-presidente do órgão, Darci Frigo, afirmou que o conselho está em alerta para a situação do Rio de Janeiro, pois foram recebidas denúncias de detenções de pessoas sem acompanhamento de advogados ou defensores públicos.

Cortes

Durante a reunião de ontem, o CNDH citou ainda a ameaça de redução de recursos destinados às áreas de saúde, educação e moradia, a partir do teto de gastos estabelecido por medidas como a Emenda Constitucional nº 95.

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Em discussão anterior, na Defensoria Pública da União (DPU), o representante da Oxfam Brasil, Rafael Georges, ressaltou que o corte de recursos públicos pode levar ao agravamento das desigualdades sociais.

“Aqui [no Brasil] e em outros países da América Latina, a desigualdade existe apesar e com a abundância de recursos. Há um processo concentrador”, observou Rafael Georges.

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