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PODER EM JOGO

Caiado fala em ‘pacificação’ após PL recuar de ação e reforça apoio à anistia

Governador tem se reaproximado cada vez mais do clã liderado por Bolsonaro

Caiado fala em pacificação ao entrar em acordo com PL (Foto: Divulgação)

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) afirmou nesta quarta-feira (16) que o momento político em Goiás é de “pacificação” e voltou a defender o projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. As declarações ocorreram durante coletiva de imprensa, dias após o PL de Goiás recuar da intenção de recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decisão que reverteu a inelegibilidade do governador e a cassação do prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB).

“Eu sou um homem conciliador. Só faço política conciliando, em paz, com entendimento.  Só se constrói isso com esse nível de pacificação”, destacou Caiado. De acordo com ele, a retirada do recurso por parte do PL é um sinal de que há um caminho sendo construído com base no diálogo.

O recuo da sigla comandada em Goiás pelo senador Wilder Morais ocorreu após articulações que envolveram o deputado federal Gustavo Gayer (PL), um dos principais interlocutores do grupo bolsonarista junto ao governo estadual. Uma conversa com o vice-presidente do PL goiano Fred Rodrigues, autor da ação, sacramentou a decisão da cúpula liberal. O acordo evitou a judicialização do caso no TSE e abriu espaço para um alinhamento mais estreito entre Caiado e lideranças do PL.

Questionado sobre o papel desse entendimento no avanço da proposta de anistia aos presos dos atos antidemocráticos, Caiado foi direto. “Esse é um ponto convergente que nós temos. Concordo plenamente que as penas têm sido desproporcionais àquilo que foi praticado”. Ele afirmou que os parlamentares goianos já am o requerimento de urgência e que a matéria agora depende da articulação dos líderes junto à presidência da Câmara. No total, foram 13. Apenas a bancada do PT e a deputada federal Flávia Morais (PDT) não distribuíram suas s.

Caiado já havia participado de ato em São Paulo ao lado de outros governadores de perfil liberal e conservador — como Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG) e Ratinho Júnior (PSD) — em defesa da anistia, bandeira que ganhou força após a prisão de militantes bolsonaristas e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.