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PODER EM JOGO

Hugo Motta desponta como possível candidato ao governo da Paraíba em 2026

Nome do presidente da Câmara aparece em alta cotação na disputa

Presidente da Câmara, Hugo Motta desponta como nome para a disputa do Governo da Paraíba ano que vem (Foto: Divulgação)

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), avalia disputar o Governo da Paraíba nas eleições de 2026. Com forte influência política no estado e respaldo partidário, o deputado federal já é tratado como um dos nomes mais competitivos para a sucessão estadual. Com isso, ele deixaria de disputar a reeleição na Câmara dos Deputados. As informações são do portal Metrópoles. 

Motta apoiou a reeleição do atual governador da Paraíba João Azevêdo (PSB) em 2022, sendo personagem importante na articulação que ampliou a votação do governador no interior, onde o Republicanos mantém base sólida: são 50 prefeitos, 48 vice-prefeitos e 492 vereadores. O partido também controla a presidência da Assembleia Legislativa e tem a maior bancada da Casa, com oito parlamentares.

Embora Azevêdo tenha saído vitorioso no último pleito, sofreu derrotas significativas nos dois principais colégios eleitorais do estado, João Pessoa e Campina Grande, e precisou recorrer a aliados como Motta para reforçar a campanha nas demais regiões.

A eventual entrada de Motta na corrida eleitoral também tem reflexos sobre outros nomes cotados. O senador Efraim Filho (União Brasil), que já se declarou pré-candidato ao Palácio da Redenção, sinalizou que pode rever seus planos em consideração ao aliado. “Hugo me apoiou ao Senado em 2022”, afirmou.

Efraim, que atualmente preside a Comissão Mista de Orçamento (CMO) no Congresso, é uma das principais lideranças políticas do estado, mas reconhece o peso político do presidente da Câmara, que se movimenta com apoio expressivo tanto em Brasília quanto na estrutura partidária local.

Restando menos de dois anos para as eleições, a decisão de Motta pode impactar diretamente à condução da Câmara no próximo biênio – 2027/28 – e abrir caminho para um novo nome na condução dos trabalhos do legislativo a partir deste período. Será a primeira vez em alguns anos que um parlamentar deixaria de disputar à reeleição no pleito. Desde 2016, a casa vê seus presidentes reeleitos com certa facilidade.