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Casal se separa e briga na Justiça por guarda de bebê reborn: “Parte da família”

Ime envolve vínculo afetivo, divisão dos custos do enxoval e controle de perfil no Instagram

Casal se separa e briga na Justiça por guarda de bebê reborn Ime envolve vínculo afetivo, divisão dos custos do enxoval
Bebê Reborn (Foto: FreePik)

Depois de festas de aniversário, partos e até internações de bebês reborn, mais um caso ganhou os holofotes: recentemente, um casal se separou e agora briga na Justiça pela guarda de um bebê reborn. Isso mesmo! A disputa envolve questões emocionais, custos financeiros e até renda digital gerada por um perfil no Instagram da criança — quer dizer, da boneca.

Nesta quarta-feira (14), a advogada responsável pelo caso, Suzana Ferreira, contou que foi procurada por uma cliente que deseja regulamentar judicialmente a situação da bebê reborn. “Ela constituiu uma família, e a bebê reborn faz parte dela. O relacionamento não deu certo e a outra parte insiste em conviver com a boneca pelo apego emocional que criou”, explicou a profissional.

O ime não envolve apenas o vínculo afetivo com a boneca, mas também a divisão dos custos do enxoval, o valor de compra da boneca hiper realista e o controle do perfil no Instagram, que atualmente gera lucro com publicidade. A advogada destacou que o ex-companheiro de sua cliente também reivindica a guarda da bebê reborn, com o argumento de que uma nova boneca “não resolveria” a questão.

“A istração do Instagram da bebê virou um ponto de conflito patrimonial real. O Instagram é um ativo digital, um bem patrimonial que está gerando lucro. Então, quem tem a guarda da bebê reborn para poder istrar isso?”, questionou Suzana.

Segundo ela, o caso expõe dilemas contemporâneos do direito digital e levanta dúvidas sobre como o Poder Judiciário lidará com situações similares no futuro. “Por mais inusitadas que pareçam, são demandas reais”, afirmou. A advogada ainda refletiu sobre o episódio: “Percebi que, tirando a loucura do enredo, é uma discussão jurídica interessante.”

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