Gripe aviária: veja quais países já suspenderam importação do Brasil
Gripe aviária faz com que exportação brasileira de frango e subprodutos sofra impacto como um todo

A descoberta de um caso de gripe aviária no município de Montenegro, no interior de Minas Gerais, fez com que um bloco econômico (União Europeia) e 12 países decretassem restrições à importação de carne de frango e de subprodutos de aves do Brasil.
Quatro desses países estabeleceram restrições regionalizadas – como é o caso do Japão, que bloqueou aquisições de apenas de mercadorias vindas do município de Montenegro. A União Europeia e as demais nações ampliaram as medidas restritivas para o Brasil inteiro.
Por enquanto, há apenas um foco de gripe aviária confirmado, mas outros seis estão sob análise. Eles são de Santa Catarina, Tocantins, Sergipe, Pernambuco e Mato Grosso. Dois casos suspeitos foram identificados em granjas comerciais: um em Ipumirim (SC) e outro em Aguiarnópolis (TO).
Gripe aviária: veja a lista
Suspenderam totalmente as importações do Brasil:
China
União Europeia
Canadá
África do Sul
Chile
Argentina
Uruguai
México
Coreia do Sul
Restrições regionalizadas:
Japão: apenas ao município de Montenegro (RS)
Emirados Árabes Unidos: apenas da área afetada; autoridades ainda não se manifestaram
Arábia Saudita: apenas do Rio Grande do Sul
Filipinas: apenas na área afetada.
Gripe aviária: qual a situação de Goiás?
Após o ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmar a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), a gripe aviária, em matrizeiro de aves comerciais em Montenegro (RS), o governo de Goiás emitiu posição para reforçar o status livre da doença e ações de prevenções.
Segundo o Estado, apesar de não ter “nenhum caso de gripe aviária em seu território, seja em granjas comerciais ou criações de subsistência, (…) tem atuado de forma estratégica e preventiva para manter o Estado livre da Influenza Aviária”, além de preparar um decreto de emergência.
O governo estadual destaca ações de vigilância ativa, monitoramento de aves silvestres e domésticas, orientação a produtores e fortalecimento das medidas de biosseguridade. Além disso, prepara um novo decreto de emergência zoossanitária, alinhado à decisão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que prorrogou por 180 dias a vigência da emergência nacional.
O intuito do texto é fomentar a participação integrada do setor público e privado para reforçar medidas de prevenção e, se necessário, de reação. “A decisão de reeditar o decreto estadual, que já esteve em vigor até janeiro de 2024, reforça o compromisso de Goiás com a proteção da saúde animal, humana e com a estabilidade econômica do setor avícola. Mesmo fora da vigência do decreto anterior, o Estado manteve ações contínuas de vigilância e prevenção, que agora serão intensificadas com a formalização do novo ato normativo”, afirma o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.