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IRREGULARIDADES

Empresa de medicamentos é interditada por irregularidades em Anápolis

Companhia nunca solicitou alvará sanitário na Vigilância Sanitária Municipal e não tinha autorização para armazenar medicamentos especiais

Empresa de medicamentos é interditada por irregularidades em Anápolis
Empresa de medicamentos é interditada por irregularidades em Anápolis (Foto: Ilustração/Pixabay)

A Vigilância Sanitária de Anápolis, em parceria com a Polícia Civil, interditou uma empresa de medicamentos que funcionava em um galpão inadequado e insalubre na cidade. A companhia, cuja sede fica em Aparecida de Goiânia, não tinha documentação para funcionamento na cidade e armazenava medicamentos em condições precárias.

Conforme o diretor de Vigilância e Saúde de Anápolis, Daniel Barbosa, a empresa nunca solicitou alvará sanitário na Vigilância Sanitária Municipal e não tinha autorização para armazenar medicamentos especiais.

“Aqui é um local totalmente insalubre, que não tem as condições mínimas para armazenamento desses medicamentos, não tem responsável técnico, não tem estrutura para armazenar medicamento especial”, destacou Daniel Barbosa, que reforçou que a empresa tem autorização da Anvisa para atuar na sede em Aparecida de Goiânia, mas não em Anápolis.

A ação resultou na apreensão de parte da mercadoria, incluindo antibióticos e anticoncepcionais, que eram transportados de forma irregular. “O transporte desses medicamentos não tem na documentação, não tem malote desses veículos, pelo menos até o momento não foi apresentado. Isso pode afetar a qualidade e eficácia dos produtos e prejudicar os consumidores”, ressaltou Daniel.

A empresa funcionava em Anápolis há cerca de 10 anos, mas nunca teve cadastro na Vigilância Sanitária e agora segue interditada. “A empresa neste momento está interditada e para que ela possa abrir novamente, ela tem que ar por todas as recomendações, todas as exigências da Vigilância Sanitária, inclusive a aprovação da planta do projeto arquitetônico do local”, destacou o diretor.

A interdição foi realizada após uma investigação conjunta da Vigilância Sanitária e da Polícia Civil, que identificou as irregularidades.