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Investigação

Homem é preso suspeito de dopar e gravar abusos contra jovem em Goiás

Prisão preventiva foi decretada após novas denúncias sobre divulgação dos vídeos do crime

A imagem mostra o homem sendo preso
Mesmo investigado, ele continuava exibindo os vídeos, diz a polícia (Divulgação PCGO)

Um homem de 24 anos foi preso por dopar uma jovem e gravar imagens de abusos sexuais em Corumbá de Goiás. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito também compartilhava as imagens sem o consentimento da vítima. Mesmo após a abertura do inquérito, o investigado seguiu exibindo o vídeo para outras pessoas, o que levou à sua prisão no início da semana.

Conforme a investigação, o suspeito se aproximou da vítima durante um encontro entre amigos. A delegada responsável, Aline Lopes, explicou que o caso ocorreu em 2024 e que ‘a vítima contou que estava com amigos quando esse homem teria oferecido bebida alcoólica a ela e a outras pessoas. Todos relataram que se sentiram dopados e, logo depois, apagaram de um jeito diferente do normal após beberem’.”

No dia seguinte, a mulher afirmou não se recordar de nada. Ela foi surpreendida tempos depois com a circulação das imagens gravadas pelo investigado. “A vítima procurou a polícia ao descobrir que o homem estaria exibindo imagens dessa relação sexual não consentida e gravada também de forma não consentida”, relatou a delegada.

Diante dessas informações, em um primeiro momento, a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência do investigado. No local, foi encontrado o aparelho celular e, consequentemente, os vídeos que ele produziu dessa relação de forma não consentida.

Mesmo após o cumprimento da medida cautelar, a polícia obteve novos relatos de que o investigado continuava exibindo o conteúdo. Por isso, a delegacia representou pela prisão preventiva, que foi cumprida na noite de terça-feira (13). O suspeito foi encaminhado à unidade prisional, onde permanece à disposição da Justiça.

As penas previstas para os crimes investigados — estupro de vulnerável e divulgação de cena de estupro — podem ultraar 20 anos de reclusão.

O nome do investigado não foi divulgado e sua defesa não foi localizada. O espaço permanece aberto para manifestações.