Mulher é presa por usar a filha de 9 anos para fazer compras com cartão furtado em Rio Verde
Na delegacia, a mulher teve um surto, tentou ingerir comprimidos e chegou a se arranhar no tórax e no pulso

Uma mulher, que não teve a identificação divulgada, foi presa suspeita de furtar um cartão de crédito e instigar a própria filha, de apenas 9 anos, a fazer compras com ele. O crime aconteceu na Vila Promissão, em Rio Verde, na região Sudoeste de Goiás. A prisão da suspeita foi efetuada neste domingo (1).
De acordo com a Polícia Militar, o cartão de crédito foi furtado na casa de um idoso, onde a suspeita havia prestado serviços domésticos. A vítima já tinha notado o desaparecimento do item, mas não havia registrado um boletim de ocorrência até então. No domingo, o idoso recebeu um notificação de uma tentativa de compra realizada em uma farmácia da região e acionou a polícia.
Quando os militares chegaram no local, funcionários confirmaram que uma criança e um homem haviam tentado realizar compras, mas não conseguiram pois o cartão de crédito deu “recusado” . Com base nas características readas pelos servidores, os policiais fizeram buscas e conseguiram localizar os dois quando estavam chegando em casa.
O homem confessou que era padrasto da menina e que tinha ido ao comércio e tentado efetuar a compra a pedido da namorada. Durante a abordagem, a mulher afirmou que havia furtado o cartão enquanto ainda trabalhava na casa do idoso e que pediu para sua filha usar em uma farmácia do bairro.
A mãe, a criança e o padrasto da menina foram conduzido à delegacia. Além de realizar compras, o homem também tentou trocar o cartão por dinheiro, mas a tentativa foi recusada pelo estabelecimento. Devido ao envolvimento da criança no crime, o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar a ocorrência.
Na delegacia, a mulher teve um surto, tentou ingerir comprimidos e chegou a se arranhar no tórax e no pulso. Foi necessário o uso moderado da força para impedir a tentativa de automutilação e evitar um possível suicídio. Ela foi encaminhada para atendimento médico e autuada por furto qualificado, corrupção de menores e outros crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil.