Operação em Aparecida interdita três ferros-velhos por falta alvará de funcionamento
A operação tem como foco em combater o furto e a receptação de fios de cobre e outros materiais de origem ilícita
Uma operação da Polícia Civil em Aparecida de Goiânia interditou três ferros-velhos que atuavam com produtos furtados e sem alvará de funcionamento. A ação aconteceu na terça-feira (29/4). Cinco pessoas foram conduzidas à delegacia. A fiscalização ocorreu nas regiões do Garavelo, Buriti Sereno, Cardoso e Jardim Helvécia, com foco em combater o furto e a receptação de fios de cobre e outros materiais de origem ilícita.
No Jardim Buriti Sereno, militares apreenderam mais de 100 kg de fios de cobre e cerca de 150 kg de fios de alumínio. Segundo técnicos da Equatorial, os materiais foram furtados da rede elétrica. O responsável pelo local, um homem de 35 anos, foi conduzido à Central Geral de Flagrantes (CGF) e pode responder por receptação.
No setor Cardoso, a equipe encontrou até uma placa de sinalização de trânsito em uma das reciclagens. O proprietário também foi encaminhado para a CGF.
Já no Jardim Helvécia, policiais apreenderam diversos equipamentos eletrônicos novos e lacrados, sem nota fiscal, incluindo uma fechadura eletrônica avaliada em cerca de R$ 1,5 mil. luminárias e uma bicicleta aro 29. Dois celulares também foram localizados. O dono da empresa, de 36 anos, foi detido. Outras duas pessoas, de 22 e 30 anos, foram presas por desobediência e desacato.
As três empresas de reciclagens foram interditadas por falta de alvará de funcionamento.
Segundo a corporação, o trabalho de fiscalização em ferros-velhos tem sido intensificado para coibir o furto de cabos e metais. A prática, de acordo com as autoridades, é comum entre usuários de drogas. Atualmente, o quilo do cobre puro pode chegar a R$ 43, enquanto o cobre misto varia entre R$ 25 e R$ 38.
A força-tarefa contou com a participação de policiais militares do 45º Batalhão e do 2º Comando Regional da Polícia Militar (CRPM), além de agentes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Secretaria de Planejamento e Regulação Urbana e representantes da Equatorial Energia.