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AÇÃO TRABALHISTA

‘Ou manda me matar, ou mato você’: mulher é presa por ameaçar advogado em Quirinópolis

Advogado representa ex-funcionário da empresa da família da mulher em uma ação trabalhista. Esposa e filha da vítima também foram ameaçadas

Mulher é presa por ameaçar advogado trabalhista em Quirinópolis

Uma mulher, que não teve a identificação divulgada, foi presa em flagrante pela Polícia Civil após ameaçar matar um advogado que atua em uma ação trabalhista movida contra uma empresa ligada à família dela, em em Quirinópolis, a cerca 300 km de Goiânia. A prisão aconteceu na quarta-feira (28) e o caso segue sob investigação.

De acordo com a polícia, um ex-funcionário da empresa contratou o advogado para representá-lo na ação trabalhista contra a empresa. A suspeita descobriu o contato do profissional e ou a fazer ameaças contra ele. Em uma das mensagens enviadas por áudio, ela afirma: “Ou você vai mandar me matar, ou eu vou matar você”. Em outra, ela ressalta que terá represálias caso seja detida, “Se você me pôr na cadeia, terá mais 30 te esperando aqui fora”.

Durante o tramite da ação trabalhista, os dois se encontraram, momento em que ela voltou a proferir ofensas e novas ameaças. Além da vítima, a mulher também ameaçou atentar contra a vida da esposa e da filha do advogado, que tem apenas três anos de idade.

Diante da situação, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) acionou a Polícia Civil e a Polícia Militar, que efetuaram a prisão em menos de seis horas após o comunicado.

“Não itimos qualquer forma de ameaça ou intimidação contra advogados no exercício de suas funções”, afirmou o presidente da OAB-GO, Rafael Lara Martins.

A investigação segue em andamento e é acompanhada pela Procuradoria de Prerrogativas da OAB-GO. A Ordem também estuda medidas de proteção ao advogado e a família.

Casos de advogados que sofrem ameaças no exercício da função não são incomuns. Em Aragarças, a Polícia Civil prendeu dois homens suspeitos de ameaçar de morte dois advogados e seus familiares em março deste ano. As ameaças foram motivadas pela atuação dos profissionais em processos de reintegração de posse.