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ATAQUES VIRTUAIS

Secretário de Comunicação de Anápolis e dono de portal são presos por crimes contra a honra nas redes sociais

O grupo é suspeito de usar perfis anônimos para difamar, perseguir e espalhar ataques virtuais contra figuras públicas em Anápolis

Imagem dos presos
Denilson e Luis Gustavo foram presos em operação da Polícia Civil que investiga ataques virtuais e perseguição por meio de perfis anônimos (foto: reprodução)

Três pessoas foram presas em Anápolis nesta sexta-feira (16) durante uma operação da Polícia Civil, que apura crimes contra a honra nas redes sociais. Entre os detidos estão o secretário municipal de Comunicação de Anápolis, Luis Gustavo Souza Rocha, e o jornalista Denilson da Silva Boaventura, proprietário de um portal de notícias. Eles são suspeitos de envolvimento em crimes contra a honra, perseguição e uso de identidade falsa por meio de perfis anônimos na internet.

As investigações começaram após uma vítima denunciar à polícia publicações difamatórias nas páginas “@anapolisnaroda”, “@anapolisnaroda2” e “@anapolisnaroda3”. Conforme a corporação, os perfis eram usados de forma sistemática para atacar a imagem de figuras públicas e privadas, causando constrangimento, medo e prejuízos emocionais.

A terceira pessoa presa foi Ellysama Aires Lopes Almeida, apontada como antiga a das contas e responsável por definir os conteúdos publicados. Segundo a Polícia Civil, ela teria orientado os demais integrantes a produzirem postagens ofensivas.

O trio vai responder pelos crimes de difamação, injúria, perseguição (stalking), falsa identidade e associação criminosa. As investigações apontam que o grupo atuava de maneira coordenada, utilizando perfis falsos para evitar a identificação.

Apesar da divulgação dos nomes dos investigados, suas defesas não foram localizadas até o momento. O espaço permanece aberto para manifestações.

A divulgação dos nomes e imagens dos envolvidos foi autorizada com base na legislação vigente, considerando o interesse público e a possibilidade de surgirem novas vítimas. A Polícia Civil orienta que qualquer pessoa que tenha sido alvo das postagens procure uma delegacia para registrar ocorrência e colaborar com as apurações.