Novela ‘A viagem’ teve fenômenos paranormais nos bastidores; veja curiosidades

A novela A viagem teve fenômenos paranormais nos bastidores e isso não é ficção. O clássico da TV Globo, que volta a ser exibido nesta segunda-feira (12) no Vale a Pena Ver de Novo, não só conquistou o público com sua trama sobre espiritismo e vida após a morte, como também deixou marcas nos bastidores — com relatos de acontecimentos estranhos, fenômenos paranormais e outras curiosidades que surpreenderam até os atores.

Curiosidades dos bastidores da novela ‘A Viagem’

Escrita por Ivani Ribeiro em 1994, o folhetim é um remake da versão de 1975 exibida na TV Tupi. A autora, que faleceu um ano após a estreia, se baseou em obras de Chico Xavier, como Nosso Lar e A Vida Continua, para construir uma história que abordava temas como reencarnação, obsessões espirituais e a jornada das almas no além.

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Um dos bastidores mais comentados até hoje é o da atriz Christiane Torloni, intérprete de Diná. Ela revelou que viveu situações estranhas enquanto gravava a novela. “Objetos caíam sozinhos e eletrônicos ligavam sem explicação”, disse ao programa Conversa com Bial. Segundo a atriz, tudo acontecia no apartamento onde morava durante as gravações. “O quarto 1 e o quarto 2 ficavam apitando. Caíam coisas na sala. Nunca fui uma pessoa impressionável…”, contou a protagonista de A Viagem.

Preocupada, Torloni procurou o diretor Wolf Maya, que vem de uma família espírita. A solução encontrada foi um encontro de oração, com mentalizações feitas na casa. “Me concentrei, e parou”, disse ela. A atriz ainda revelou que recebia cartas psicografadas de fãs. “Diziam: ‘Fica calma, está tudo bem, esse trabalho precisa ser feito’. Eu orava. Essa é a nossa ferramenta”, relatou.

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Os relatos dos fenômenos paranormais nos bastidores e outras curiosidades não pararam por aí. A atriz Laura Cardoso, que interpretava Dona Maroca, revelou que algumas crianças aram a ter medo dela por causa das expressões fortes usadas em cena.

A ambientação ajudava: o “inferno” da novela era gravado em uma pedreira em Niterói, com calor intenso e efeitos especiais pesados. Já o “céu” era rodado em Petrópolis, com clima mais ameno — mas com gramado espinhoso, onde os atores tinham que andar descalços.

O sucesso da trama foi tanto que influenciou até as livrarias: segundo o site Memória Globo, as vendas de livros espíritas aumentaram em 50% após a exibição da novela A viagem.

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O personagem Alexandre, vivido por Guilherme Fontes, se tornou um ícone — até hoje é lembrado por memes e trechos compartilhados nas redes sociais. “É engraçado que, até hoje, por onde o, o público sempre se assusta com minha presença, ou fica nervoso para falar comigo. No carnaval, estive no Sambódromo, e até o segurança da cantora Ludmilla ficou tenso quando me viu. Eu aproveito e faço piada”, disse o artista ao Extra.

Entre outras curiosidades, a novela A Viagem também teve seus desafios: a equipe teve apenas 20 dias para se preparar antes da estreia. Como os cenários do céu e do inferno só apareciam após o capítulo 60, isso deu tempo à direção para organizar as cenas com mais calma.

Com todo esse legado, a trama retorna agora à TV com uma aura ainda mais mística. Além de uma história cativante e personagens marcantes, ela carrega o peso de acontecimentos inexplicáveis — tanto na ficção quanto na vida real.

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