Walter relata ameaça de torcedores no RS e promete jogar ao menos até 2024
Em seguida, Walter chegou a ser ameaçado por um grupo de torcedores. E a decisão de sair foi tomada após ficar fora de um jogo da Copa FGF

O atacante Walter deixou o Pelotas após solicitar rescisão na última quinta-feira. Em entrevista ao UOL, o jogador relatou ameaça de torcedores, a tristeza com o pênalti perdido na Série A2 do Campeonato Gaúcho e prometeu jogar futebol até o ano que vem.
Walter pediu rompimento de contrato com o Pelotas por uma série de motivos. Entre eles, a falta de minutos em campo, a tristeza por um pênalti perdido e ameaças sofridas de torcedores do time da região sul do Rio Grande do Sul.
O pênalti desperdiçado ocorreu nas quartas de final da segunda divisão estadual, contra o Monsoon. Walter fez a cobrança que poderia ter classificado a equipe, mas errou.
Em seguida, outros três jogadores também desperdiçaram e veio a eliminação. Foi o início do desligamento do atacante de 34 anos do clube, que não pretendia aceitar a saída. O vínculo do atleta por lá iria até o fim do mês.
Em seguida, Walter chegou a ser ameaçado por um grupo de torcedores. E a decisão de sair foi tomada após ficar fora de um jogo da Copa FGF (Copinha).
“Teve ameaça, sim, tive que sair do estádio com seis policiais para voltar para casa. Não fiz boletim de ocorrência. Mas isso não é torcedor do Pelotas, isso é bandido, marginal. Seis pessoas sem camisa do time, me xingando, me jurando, aquilo ali não é torcedor”, disse o jogador ao UOL.
O atacante, agora, vai resolver alguns problemas familiares em Recife e projeta, já na próxima semana, ter um novo clube para jogar. Segundo ele, seguirá em atividade ao menos até 2024, quando quer jogar uma Série A de Estadual.
O QUE ELE DISSE
Saída do Pelotas. “Eu fui contratado para a Série A2 do Gauchão, não tinha Copinha. No fim, conseguiram a Copinha. Mas no domingo ado, perdemos as quartas de final, teve o pênalti que eu errei e caímos fora. Fiquei muito sentido por tudo, eu era um dos principais jogadores do time, o presidente confiava muito em mim, ele ficou chateado. Não é porque perdi o pênalti, é porque a gente caiu fora. Achei melhor ir para casa, esfriar a cabeça. Não teve briga, nada. Eu não iria jogar a Copinha, não queria, não fui contratado para isso. Tentei ajudar da melhor forma, não tive minutagem para mostrar minha qualidade. O treinador não me colocou num jogo, digamos, fácil da Copinha. Eu pensei: ‘pô, nem na Copinha eu estou jogando. No que eu posso ajudar aqui">