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TECNOLOGIA

Robôs humanoides sobem ao ringue para luta de boxe na China

Robôs estão sob treinamento rigoroso para participar da luta de boxe no dia 25 de maio, na China

Robôs humanoides desenvolvidos pela startup Unitree Robotics sobem ao ringue para uma luta de boxe no próximo domingo (25), na China. O duelo acontece em Hangzhou, capital da provínicia de Zheijiang (no leste do país).

A agência de notícias de CGTn afirma que os robôs estão ando por um intenso treinamento para o combate, que faz parte de uma série de competições entre robôs patrocinadas pela China Media Group e outras instituições.

Os robôs de combate são mais resistentes a golpes, já que as lutas de boxe consomem muita energia e os boxeadores são submetidos a golpes fortes. Os dois “lutadores” participaram de uma sessão pública de treinamento na terça-feira (20).

Robôs treinam boxe; vídeo

Robôs em show de Ano-Novo na China

Nas quatro horas do programa que marcou o início do Ano-Novo chinês, pela rede CCTV, um quadro de dança popular do nordeste da China com 16 robôs humanoides da Unitree roubou a cena. Assista ao vídeo abaixo!

A direção do espetáculo foi de Zhang Yimou, cineasta premiado de filmes como “Lanternas Vermelhas”, mas o quadro envolveu diretamente também os engenheiros da fábrica de Hangzhou.

Segundo a Unitree, cada modelo H1 usou inteligência artificial para fazer os movimentos de dança de corpo inteiro, inclusive adaptar-se a mudanças que identificasse na música.

Também integrou outras tecnologias, como LiDAR (usada para detecção em direção autônoma), para posicionamento de 360 graus, de olho na movimentação de outros robôs e dançarinas ao redor.

Uma das ações que causaram maior impressão foi quando os robôs não só giraram nas mãos os lenços vermelhos que traziam como os lançaram para o alto e pegaram de volta –ações também realizadas pelas dançarinas humanas do quadro.

Os lenços e sua manipulação, que demandaram adotar diferentes algoritmos nas mãos, são típicos da dança escolhida por Zhang para integrar os robôs à apresentação, misturando artes cênicas tradicionais chinesas com traços de modernização e tecnologia.

Chamada de Yangge ou Errenzhua, giro de duas pessoas, entre outros nomes, envolve em geral um casal de dançarinos-cantores, com movimentos e letras por vezes de sentido sexual apelativo. Não foi o caso.

Segundo a descrição da própria Unitree, os robôs tiveram suas coberturas externas removidas, para acentuar realisticamente que se tratava de uma máquina, receberam aprendizado reforçado para dançar e algoritmo de alinhamento de ritmo.